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O FUTURO DO FACILITIES NA ERA 4.0

A sua empresa está preparada para atuar na Era da Indústria 4.0?  A Abralimp promoveu, em fevereiro, a live “O futuro do facilities na era 4.0”.

Participaram a CEO do Grupo Milclean, Carolina de Mello; Nathalia Ueno, CEO do Grupo Paineiras; e o gerente comercial da Leccor, Renato Rattis. Como convidado especial, Sacha Haim, responsável pela estratégia de contas da Alfa Tennant.

Com o intuito de levar conhecimento aos facilities e profissionais do mercado de limpeza profissional, os convidados abordaram assuntos como a tecnologia e a inovação na era da indústria 4.0, inteligência artificial, automação dos maquinários, produtividade e sustentabilidade. Além disso, discutiram a percepção de mercado das empresas, as dificuldades de aceitação do cliente e colaboradores e a importância da evolução.

Nathalia Ueno, CEO do Grupo Paineiras e vice-presidente administrativo-financeira da Abralimp, destacou a visão da Indústria 4.0 no mercado de limpeza atualmente. “Eu vejo a indústria 4.0 como uma gestão em tempo real. Cada vez mais o cliente almeja esse serviço. Em relação à robotização e maquinário, nós já temos tecnologias de ponta no Brasil, o que possibilitou avanços em produtividade e na parte sustentável dos processos de limpeza”, ressalta.

Com o avanço tecnológico, as empresas estão buscando cada vez mais inovar de acordo com o mercado. Neste sentido, Carolina de Mello, CEO do Grupo Milclean, enfatizou a importância da modernização e também do mindset (o inglês, mentalidade) dos colaboradores.  “Temos que modernizar para não ficar para trás. Mas tem que ser devagar, porque nossos colaboradores não estão 100% preparados para o uso de toda essa tecnologia de uma só vez. Já utilizamos alguns recursos tecnológicos que têm nos trazido importantes avanços e vemos o impacto positivo em alguns serviços para os encarregados, supervisores e gerentes”, descreve.

Já o gerente comercial da Leccor, Renato Rattis, acredita que a indústria 4.0 é uma tendência para o mercado e as pessoas terão que se adaptar a ela. “Algumas tecnologias e lavadoras autônomas ainda são uma realidade um pouco distante para os prestadores de serviços. Mas nós estamos sempre acompanhando as inovações e buscando trazer isso para os clientes. Hoje, dentro da nossa empresa já utilizamos algumas ferramentas como os drones para fazer manutenção em telhados, para não colocar um colaborador em risco”.

Muitas pessoas ainda ficam em dúvida quando são questionadas sobre a mecanização da limpeza, seja em casa ou no trabalho. Sasha Haim, responsável pela estratégia de contas da Alfa Tennant, trouxe uma reflexão que costuma fazer em suas palestras. “Quando pergunto se as pessoas mecanizam limpeza em casa, poucas pessoas levantam a mão, mas quando faço a reformulação da pergunta para quem lava a roupa em tanque, elas mudam de ideia e todos levantam a mão, pois todo mundo tem uma máquina de lavar roupa ou um aspirador”, compara.

É preciso enxergar a indústria 4.0 com o lado humano pois as máquinas não irão substituir as pessoas e, sim, auxiliar. “Em relação às empresas, temos uma evolução lenta, mas que vem acontecendo. A Alfa começou com a lavadora de piso 30 anos atrás. Fizemos o treinamento para os trabalhadores da limpeza aprenderem a operar as máquinas. Ao invés de manusear dois rodos, operavam o equipamento conquistando melhor qualidade de vida pois faziam a limpeza em menos tempo e com mais qualidade,” conta Haim.

A conclusão dos participantes foi de que a principal dificuldade ainda no mercado de facilities será a mudança de mindset, pois mudar o pensamento do cliente, fornecedor e do prestador em relação à Indústria 4.0  é um grande desafio.

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