Minimizar riscos
A qualidade do ar de interiores é um quesito de fundamental importância em qualquer instituição preocupada com o bem-estar e com a saúde de seus ocupantes. Segundo a Portaria Ministerial 3.523 e a Resolução RE-09 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, todos os ambientes com mais de 5 TR devem avaliar a qualidade do ar de suas instalações ao menos duas vezes por ano.
Um dos artigos estabelece que os responsáveis pelo sistema devem implantar e manter disponível no imóvel um Plano de Manutenção, Operação e Controle, identificando e descrevendo as atividades, além de estabelecer a periodicidade da manutenção. Segundo informações divulgadas no Seminário de IEQ – Indoor Environmetal Quality - do dia 28 de abril, realizado pela Nalco Brasil, empresa conceituada em tratamento de água, ar e serviços para processos industriais, por mais complexo que seja, todo sistema de climatização deve possuir algum tipo de monitoramento para minimizar riscos de contaminação.
Além disso, qualquer pessoa tem o direito de fazer valer o cumprimento da portaria, basta um único usuário exigir. Mediante a realização de inspeções e de outras ações pertinentes, os órgãos competentes de Vigilância Sanitária têm o direito de cobrar o cumprimento do Regulamento Técnico. No ano passado, 65 locais foram notificados no Rio de Janeiro e no Nordeste o Ministério Público moveu uma ação contra 12 shoppings centers e supermercados de Recife.
Outro fator de grande importância – e que influencia diretamente na qualidade do ar de interiores – é a questão de higienização de carpetes e tapetes. Atualmente, estes materiais não são muito bem vistos em algumas áreas em função das diversas afecções e alergias que podem transmitir. Mas o que poucos sabem é que estas atribuições podem ser consideradas se relacionadas aos carpetes e tapetes de baixa qualidade, estampados com fibras coladas por adesivos formulados à base de produtos altamente tóxicos, que se desprendem com o uso e podem afetar o aparelho respiratório.
Estes materiais, que se mantêm no mercado por seu baixo preço, são os responsáveis pela fama e imagem negativas dos carpetes e tapetes de boa qualidade, que contam com proteções antimofo, antiácaros, antibactérias, antifungos e antialérgicas. Para detalhar o assunto, leia o artigo realizado pelo fundador e responsável pelo Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico, Francisco Radler de Aquino Neto, que explica a influência de certos produtos na qualidade do ar.
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