Particularidades que fazem a diferença

A cerâmica é um dos revestimentos mais utilizados e que exige importantes especificações. Em se tratando de limpeza pós-obra, a Portobello recomenda extremo cuidado para esta higienização, já que é comum a existência de materiais abrasivos à superfície. Segundo a empresa, o primeiro passo é remover os resíduos soltos para, em seguida, limpar a superfície com uma esponja ou pano de algodão umedecido em água e, se necessário, detergentes neutros. É importante ressaltar a não utilização de materiais com cerdas de aço ou qualquer outro metal, como as esponjas de aço, que podem riscar, danificar e retirar o brilho do material.
"Se ainda assim for necessária a remoção de restos de materiais de assentamento aderidos à superfície das placas, recomenda-se o uso de produtos específicos para a retirada de resíduos pós-obra em cerâmicas, produzidos por fabricantes com tradição no mercado", analisa o engenheiro Eduardo Quinteiro, gerente de Projetos do Centro Cerâmico do Brasil (CCB), entidade de direitos privados, sem fins lucrativos, criada com o intuito de tornar-se um órgão técnico capaz de certificar quanto à qualidade.
Para garantir que o piso não acumule grande quantidade de resí-
duos, a Itagres ressalta a importância de capachos nas entradas, evitando o arraste destes materiais para o interior do ambiente.
Já em relação à limpeza rotineira, o coordenador de Assistência Técnica da Eliane, Daniel Durante, recomenda a utilização de um pano úmido ou esponja, um detergente neutro e, quando necessário, a utilização de um removedor específico da sua marca, sempre diluído em água. "Deve-se evitar o uso de detergentes agressivos, ácidos ou soda cáustica, bem como escovas e produtos concentrados de amoníaco que atacam o esmalte das peças e seu rejuntamento".
"É importante utilizar barreiras de proteções nas áreas revestidas, principalmente aquelas com saída para a área externa", recomenda o gerente de Personalizando soluçõesSuporte Técnico da Cerâmica Gyotoku, Cláudio Luiz Thurler.
De acordo com o engenheiro técnico da Gail, "conforme o local e a necessidade, é recomendado o uso de enceradeira industrial com mantas abrasivas verdes. Quanto à freqüência, esta vai depender do tipo de uso e da sujeira do local. Já as indústrias de alimentos, a exemplo dos frigoríficos, laticínios, bebidas, etc. precisam de mais de uma manutenção por dia", ressalta Roberto G. Dias.
Em se tratando do porcellanato, material de extrema delicadeza, é preciso ter cuidados e reservar substâncias específicas para a higienização, especialmente do porcellanato de superfície polida.
Segundo o coordenador de Assistência Técnica da Eliane, a manutenção deve ser feita periodicamente com detergentes neutros, alcalinos ou a base de amônia, além do uso de água sanitária diluída. "Não recomendamos a utilização de ceras ou intensificadores de brilho, já que podem produzir efeitos não desejados na superfície".

Movimento natural do setor

Pertencente ao Grupo Etex, a multinacional Fademac conta com 40 anos de experiência na fabricação de vinílicos e agulhados no Brasil, e com um serviço diferenciado em termos de orientação no tratamento adequado. Segundo o supervisor de Marketing, Rodrigo Cotrim, a empresa possui uma equipe de arquitetos que oferece suporte aos arquitetos especificadores, desde o estudo de material adequado para aplicação nos mais variados segmentos, como também orientações sobre limpeza, manutenção e restauração. Ao profis-
sional, são entregues todo o mate-
rial técnico com relação a produtos, como também um manual de manutenção, limpeza e instalação.
Para a higienização do paviflex, a empresa aconselha varrer o piso com mop pó ou vassoura de pêlo diariamente, além de limpá-lo com detergente neutro Fademac, diluindo 50 milímetros em 10 litros de água, utilizando pano e rodo ou mop água. Para a obtenção deste produto específico, a empresa realizou uma parceria com a referida indústria de químicos, a fim de oferecer - além de assessoria técnica e treinamento aos revendedores, clientes e à própria Fademac - o desenvolvimento do melhor procedimento para a conservação dos diversos tipos de pisos.

Propagando o requinte e a sofisticação

Utilizado em lugares específicos que necessitam de estruturas que não deslizam com facilidade, os pisos de borracha proporcionam beleza e praticidade aos ambientes. Sua higienização pode ser feita com enceradeiras de lavagem que contam com desengraxantes ou detergentes industriais líquidos. Segundo a Brasicor, deve-se evitar a utilização de produtos clorados e nunca fazer o uso de produtos em pó. Além disso, aconselha-se uma manutenção com lavagem ou mesmo resinagem realizada anualmente ou semestralmente, dependendo do volume de pessoas que transitam pelo local. Já para o diretor técnico da Plurigoma, Ricardo Scattone, a utilização de panos úmidos, sabões neutros e água são suficientes para que a limpeza seja eficiente e apresente uma excelente aparência.
Sujeitos à variação de cores ou manchas, uma vez de que se trata de materiais provenientes da natureza, o granito e o mármore nunca apresentam duas peças idênticas, cuja diferença pode também ser resultante de higienizações mal efetuadas, degradando assim os revestimentos.
Para que isso não ocorra, a Moredo aconselha que a limpeza seja feita com um pano macio e água, podendo, eventualmente, misturar soas que transitam pelo local. Já para o diretor técnico da Plurigoma, Ricardo Scattone, a utilização de panos úmidos, sabões neutros e água são suficientes para que a limpeza seja eficiente e apresente uma excelente aparência.
Sujeitos à variação de cores ou manchas, uma vez de que se trata de materiais provenientes da natureza, o granito e o mármore nunca apresentam duas peças idênticas, cuja diferença pode também ser resultante de higienizações mal efetuadas, degradando assim os revestimentos.
Para que isso não ocorra, a Moredo aconselha que a limpeza seja feita com um pano macio e água, podendo, eventualmente, misturar detergente neutro com água a fim de complementar o procedimento, mas sempre evitando a água sanitária, ácido muriático, produtos oleosos ou qualquer material corrosivo.

Cultivando o bem-estar

Aconchegante, acústico, isolante térmico e antiderrapante, o carpete é hoje muito utilizado em empreendimentos que almejam conforto e sofisticação. Além de apresentarem materiais que variam entre a lã, o polipropileno e o nylon, um outro material já é bastante utilizado e apresenta grande durabilidade. O Antron, por exemplo, é um filamento contínuo de alta tecnologia, desenvolvido especialmente para carpetes e tapetes. O polímero com o qual é produzido possui uma estrutura mais densa, resultando em fios mais resistentes às manchas, descoloração, desgaste e amassamento.
Entretanto, seja qual for o tipo de carpete, é necessário que a limpeza siga alguns importantes procedimentos. Locais que exigem uma manutenção diferenciada - como corredores, escadas e halls de entrada - podem receber três diferentes tratamentos. O primeiro pode ser a aplicação de um pó absorvente, que é lançado sobre o carpete e varrido sobre o espaço entre os pêlos, absorvendo a sujeira. O segundo é feito por meio de lavadoras com escovas rotativas, que impregnam espuma e retiram a sujeira. Já o último refere-se aos aspiradores que removem líquidos e detritos que permanecem acumulados nos pêlos.
O fabricante ainda recomenda uma limpeza mais profunda que deve ser realizada em intervalos regulares de tempo com o objetivo de eliminar a sujeira oleosa e a gordura que aderem no pêlo. Um dos procedimentos é o lançamento de um spray de detergente ou água quente sobre o carpete e a extração da mistura do líquido com a sujeira, por sucção. Outra saída é a aplicação de xampu por meio de máquinas cilíndricas ou de rotação, fazendo com que a sujeira desgrude dos pêlos e fique suspensa na espuma, tendo sempre o cuidado de não deixar a substância saponácea secar.
Mas para que o carpete conserve uma boa aparência é imprescindível realizar uma aspiração regular, mesmo em áreas de alto tráfego. Para isso, pode-se lançar mão dos aspiradores verticais de saco ou com escovas rotativas, atentando para a escolha de equipamentos adequados ao volume de carpete, a realização de três a cinco passadas devagar e por completo em cada área, além, é claro, de verificar se o equipamento está em perfeitas condições de uso.
Em casos de manchas, a remoção deve ser feita imediatamente após sua formação, evitando o comprometimento e até a danificação do mate-
rial. Para retirar é necessário usar escovas de nylon ou panos limpos, e se for preciso aplicar algum produto, o faça primeiramente em locais pouco visíveis para evitar a possibilidade de descoramento. Caso a natureza do respingo for desconhecida, inicie a limpeza com água morna ou com um xampu de pH neutro, removendo por completo todos os vestígios do produto de limpeza, promovendo assim uma imagem mais vistosa não só do piso, mas principalmente do espaço como um todo.